quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gerenciamento de Cores

O primeiro princípio do gerenciamento de cores tem por objectivo medir precisamente as cores de um dispositivo envolvido com o processamento digital de imagens. A medição de cores de um dispositivo é realizada por meio da correlação do sistema de cores particular deste equipamento, seja RGB ou CMYK, a um sistema de cor absoluto, que seja independente de qualquer dispositivo ou tecnologia. A partir desta correlação é possível obter valores precisos e universais das cores capturadas ou geradas pelo dispositvo.
Para ser independente de qualquer dispositivo, um sistema de cores absoluto é construído a partir das características mais primitivas de cor: as propriedades físicas dos objectos, da luz que o ilumina e pelo modo como o ser humano percebe e distingue as cores.
A cor de um objecto varia de acordo com três factores:
- a luz que o ilumina;
- as características físicas da superfície desse objecto;
- a captação da interacção entre a luz e a superfície do objecto pelo olho humano, que, em última instância, gera a percepção da cor pelo homem.
Para medirmos as cores de um dispositivo precisamente, recorremos a colorimetria. Ela estabelece os sistemas de medidas da percepção humana das cores. Ou seja, as medidas colorimétricas medem como o olho “vê a cor” e são medidas “absolutas” de cor, independentes das características particulares de qualquer equipamento. Actualmente, os sistemas colorimétricos mais empregados são o CIE Lab (mais moderno e popular) e o CIE XYZ, ambos padronizados pela CIE (Comission Internationale de L’Eclairage – Comissão Internacional de Iluminação, em português). Nos sistemas colorimétricos, cada cor é representada por três variáveis, (L, a, b) no sistema CIE Lab e (X, Y, Z) no sistema CIE XYZ.
Dessa forma, a caracterização é o processo de mapear o sistema de cores particular de um equipamento em um sistema de cores colorimétrico. Esse mapeamento é obtido por meio de instrumentos especiais de medição de cores: os espectrofotômetros e colorímetros. Os espectrofotômetros são instrumentos mais sofisticados, e usualmente mais caros, sendo apropriados para a medição de equipamentos de impressão e monitores. Os colorímetros, por sua vez, por serem mais simples e baratos, normalmente se limitam para medição de monitores.
O resultado da caracterização de um equipamento, na prática, é a produção de uma grande tabela que correlaciona as cores RGB ou CMYK deste equipamento em valores CIE Lab ou CIE XYZ.  Essa tabela tem a função de “traduzir” entre um sistema de cores particular e um sistema colorimétrico, que é absoluto e totalmente independente do equipamento.
Antes de efetuar a caracterização das cores de um equipamento, é importante assegurar que o mesmo esteja em perfeitas condições de uso. Ou seja, é importante que ele esteja devidamente regulado e ajustado no momento da caracterização.
Esta regulagem é chamada de calibração, que é o processo de alterar as características de um equipamento para que ele opere dentro de condições otimizadas, especificadas pelo fornecedor ou por padrões de mercado.
Por exemplo, a calibração de um monitor consiste, entre outros ajustes, em regular os controles de brilho e contraste para obter boas condições de visualização.
Muitos usuários referem-se à calibração de maneira informal, se referindo ao processo de caracterizar um equipamento. Isso acontece devido aos chamados “softwares de calibração” de equipamentos, que na verdade realizam a calibração e a caracterização em conjunto.
De posse das informações de caracterização dos equipamentos envolvidos na produção de uma imagem, temos condição de converter as cores de cada equipamento de/para um sistema colorimétrico independente. Como os sistemas colorimétricos são absolutos, podemos usá-los como intermediários entre duas conversões, a primeira transformando as cores de um equipamento de entrada em um sistema colorimétrico e a segunda levando deste sistema colorimétrico para as cores de um equipamento de saída.
Por exemplo, convertendo-se as cores do sistema RGB de um scanner no sistema de cores CMYK de uma impressora, podemos imprimir uma foto digitalizada pelo scanner nessa impressora em particular, mantendo-se a aparência e a percepção das cores do original digitalizado.
Ou seja, é por meio das informações de caracterização dos equipamentos e de mecanismos de conversões de cores que o gerenciamento de cores mantém a aparência de cores constante ao longo de todo o processo digital.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cor é vida

As cores nos cercam por toda parte e inundam os nossos sentidos. Não é só através da visão que as percebemos, como a princípio possa parecer, visto vivermos em um mundo essencialmente áudio-visual, onde os outros sentidos são quase esquecidos. As cores actuam também ao nível da pele, chegando a influenciar processos orgânicos vitais, funções psicológicas e até pensamentos e memória. Pode-se notar como uma refeição bem variada e colorida desperta o apetite; como um ambiente azul muito escuro deprime e entristece; como as cores facilitam a assimilação de conceitos no processo de aprendizagem; até a Medicina hoje pode contar com o uso das cores como terapia auxiliar, sem se falar na própria terapia pela arte.
Já no séc. XVIII Goethe dizia: “As pessoas em geral sentem grande prazer com a cor. O olho necessita dela tanto quanto da luz. Vale lembrar o rejuvenescimento que se sente, num dia nublado, ao ver o sol iluminar uma parte isolada da paisagem, tornando as cores visíveis”. Quem não se recorda desse sentimento quando, depois de tudo cinza, o sol aparece e mostra o esplendor das cores? E se surge um arco-íris, então?
Já é de todos conhecido que as cores frias, passivas (como os azuis e derivados) ampliam o ambiente, pois parecem recuar diante de nós, como o céu e as montanhas distantes. E que as cores quentes, activas (amarelos e vermelhos) acolhem, estimulam ou, se usadas além da medida, chegam até a agredir, tamanha a sua vitalidade, como o sol que agride nossos olhos. Mas cada cor e cada tonalidade tem a sua dinâmica própria e subtil, com actuação em um órgão específico, em determinado aspecto da personalidade ou ainda evocando certo sentimento.
A cor mais próxima da luz (branco) é o amarelo. Traz consigo a natureza da claridade, possuindo por isso um aspecto sereno e levemente estimulante. Produz impressão calorosa e agradável que se transforma no oposto tão logo se suje ou perca o brilho original, como o amarelo escurecido pelo preto, que se torna um verde repulsivo. O amarelo está relacionado aos processos mentais e à memória, pois sua luz nos desperta. Não é à toa que as placas de trânsito que mais precisam chamar a atenção dos motoristas são em amarelo-ouro.
A cor mais próxima da escuridão (preto) é o azul. Não é estimulante como o amarelo; ao contrário, repousa e esfria, não conduzindo à acção. Sua impressão é de calma e pode chegar até à tristeza e recolhimento total, quando muito escurecido. Um ambiente totalmente azul parece bem amplo, embora vazio e frio, pois esta é uma cor que se “afasta” de nós e nos leva à introspecção.
A terceira das três cores ditas primárias, ou seja, cores através das quais criamos as demais, é o vermelho. Ele surge, segundo Goethe, da intensificação progressiva tanto do amarelo quanto do azul (onde não se encontra mais qualquer vestígio dessas cores). É uma cor que transita entre os dois extremos: ora tende para o lado positivo, ora para o negativo, daí a sensação de movimento que provoca. Pode dar tanto uma impressão de seriedade – um ambiente com uma grande cortina vermelho-rubi é solene – quanto uma sensação de graça e benevolência – o amor é muitas vezes representado pelo vermelho claro, diluído (o rosa). Vermelho está directamente relacionado à vitalidade, como o sangue que alimenta nossas células ou à agressividade e movimento.
As demais cores secundárias, terciárias e outras derivadas, misturam as características das três primárias. O verde, por exemplo, equilíbrio perfeito entre os opostos azul e amarelo, descansa os olhos, pois resolve a polaridade luz e escuridão com harmonia; daí ser tão relaxante o contacto com o verde, como o das plantas, por exemplo. O lilás ou violetalaranja é uma cor quente e energética por excelência, mistura de amarelo e vermelho, e agrada imensamente crianças e povos selvagens; seu tom pastel é acolhedor e caloroso; é também a cor da pele humana, daí transmitir certa sensualidade. combina a calma do azul com o movimento do vermelho e é por isso uma cor inquietante, provocando um movimento dentro de nós, daí a sua relação com a espiritualidade. O
Infinita é a gama de matizes das cores e, consequentemente, as sensações que elas nos provocam. Mas neste mundo cinza e de concreto em que vivemos hoje, o contacto com as cores está cada vez mais escasso; quando acontece, são com cores artificiais, gritantes, metálicas, que mais nos agridem que alimentam. Até os nossos olhos estão fisicamente perdendo a capacidade de distinguir os tons; estão se endurecendo, como tudo em volta.
Deixar-se sensibilizar e se abrir para o mundo das cores, seja na contemplação de um pôr-do-sol, na observação de uma flor, na escolha de uma roupa, na pintura de um quadro, na elaboração de uma simples salada, talvez seja o meio mais simples de trazer a vida das cores para o nosso quotidiano. Assim, o mundo das cores e o movimento da alma se unificam, trazendo vitalidade onde está seco, trazendo respiração onde está parado. Portanto, viva a cor!

Fonte:

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O que é um ICC PROFILE?

Diversas traduções seriam possíveis para o nome PROFILE.
Exemplos: Perfil, Curva, Tabela, etc... 
Na realidade, um Profile conforme definido pelo ICC (International Color Consortium) é um arquivo digital de dados para a descrição das características de cor de um dispositivo, tal como um scanner, uma impressora ou um monitor de vídeo. A finalidade deste arquivo é ser utilizado pelo software de gerenciamento de cor para manter a consistência de imagens quando lidas, visualizadas, ou impressas em diversos equipamentos.
O arquivo contém descrição na forma de texto de dispositivos específicos e seus ajustes, bem como dados numéricos descrevendo como transformar valores de cor quando processar a imagem neste ou naquele dispositivo (monitor, impressora, etc.).
Os dados numéricos incluem matrizes e tabelas, que um módulo de gerenciamento de cor (CMS) instalado no sistema operativo do computador usa para converter os resultados de cor de um dispositivo a um espaço de cor padrão definido pelo ICC e denominado Espaço de Conexão de Profiles PCS (Profile Connection Space) e reconverte para o espaço de um segundo dispositivo.
As descrições dos dispositivos auxiliam o usuário do Profile a determinar o ajuste exacto do dispositivo ao qual os dados numéricos se aplicam. Por exemplo, um scanner pode gerar dados expressos em RGB ou XYZ. Uma descrição de impressora tem que indicar o tipo de papel e tinta empregados. A cor impressa em diferentes sistemas ou medias irá variar, e os dados numéricos reflectirão estas variações para que o resultado final fique dentro do especificado.
Os dados numéricos descrevem a conversão entre as cores do dispositivo e um espaço padrão PCS, de tal forma que os profiles de dispositivos de entrada e de dispositivos de saída possam ser conectados entre si, para que conversões de cor sejam feitas entre estes dispositivos, ou ainda entre estes e um terceiro. Sem o espaço intermediário de referência PCS, teríamos de passar por vários profiles, para descrever como interpretar os dados de uma imagem digitalizada para cada diferente impressora possível de utilizar. Utilizando o PCS, dados podem ser convertidos do espaço RGB do scanner para uma especificação por exemplo CIE Lab. Estes dados podem ser extraídos através de um profile de impressora, para o espaço de cor da impressora (por exemplo CMYK).
Através de um sistema de gerenciamento de cores CMS, profiles de diversos dispositivos podem ser conectados para o trabalho no computador, de imagens vindas de e/ou indo para scanners, câmaras de vídeo ou foto, monitores, redes, CDs, impressoras, fitas de vídeo, etc..
Há hoje dois PCSs definidos pelo ICC: os espaços CIE Lab ou CIE XYZ. Ao CMM cabe perfazer as conversões caso haja disparidade no PCS definido no profile.
Certas convenções tem que ser observadas na conversão que o PCS fará: O Ponto Branco do dispositivo terá que ser convertido para aquele do PCS, ou seja D50. Configurações adicionais para conversão de cores podem ser incluídas no profile. Outras considerações incluem diferentes condições de visualização e diferenças no mapeamento dos espaços de cor dos dispositivos e do PCS.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Diferenças entre os sistemas de gerenciamento de cor

Nos sistemas convencionais toda uma série de compensações tem que ser feitas na imagem para cada impressora à qual a imagem se destina. Gerar um filme para depois decidir em qual sistema de impressão rodar a imagem é o equivalente a "dar um tiro no próprio pé". Cada impressora, sistema de impressão, tintas, e papéis funciona diferente e requer imagens separadas com as compensações pertinentes (seja no sistema convencional ou no CMS).
Entretanto, muitos designers (e muitos gráficos) tentaram durante muito tempo (e ainda hoje) estabelecer como padrão para as cores a obter na reprodução gráfica, amostras fotografadas por contacto às separações em filme, antes mesmo de definir se tais filmes se destinam a este ou aquele sistema de impressão. Tal não é o objetivo original da destinação para os produtos de prova de cor! Em seguida, o "pobre operador" de impressão tem que "se virar" para obter aquelas cores na saída final de impressão. A produção do material de prova tem também que receber compensações para não extrapolar o gamut e linearidade do sistema de impressão final. Existem normas para provas de cor cujo texto corrobora exatamente o que aqui afirmo!
O material de prova é uma referência perigosa sem um bom gerenciamento das cores. Adoptar esta ou aquela marca não garante nada. Podemos denominar a esta prática errada de partir da capacidade do material "de prova" como referência; um "vício de operação" da indústria gráfica.
Com o advento dos sistemas de reprodução gráfica "sem filme", esta prática tende a cair no vazio. O uso destes magníficos produtos fotográficos, que rendem algumas cores que não são possíveis obter nos sistemas de impressão, tende a desaparecer - é uma pena e ao mesmo tempo uma sorte, pela oportunidade de escolher uma referência melhor.
Nos sistemas CMS, ao invés de estabelecer compensações na imagem para cada nova impressora de destino, busca-se embutir no sistema uma forma de descrever cada dispositivo, de forma que o próprio sistema faça as correções necessárias baseado nesta descrição. Inicialmente, podemos não ver vantagem, mas analisando melhor, percebemos que a imagem já passa por interpretações quando vem do scanner para o monitor, e deste para a saída.
A forma de neutralizar a entropia da imagem enquanto variações de cor no CMS é utilizar "Profiles" ou Perfis - (que são a descrição de cada dispositivo por onde a imagem irá passar) - e "Rendering Intents" ou Objectivos de Resultado - (que são as regras de conversão a empregar conforme o dispositivo), sem alterar as informações de cor originais do arquivo de imagem. É possível no sistema CMS mudar as regras de conversão das cores (o Rendering intent) mantendo os dados da imagem intactos, algo que não é possível no sistema convencional de gerenciamento das cores.

Dica: Como importar as cores de outro documento de InDesign

Boa noite pessoal, hoje deixo-vos com mais uma dica para o Indesign.
No menu dos Swat­ches, deve-se selec­ci­o­nar a opção Load Swat­ches, depois devemos selec­ci­o­nar o docu­mento de InDe­sign com as cores que queremos impor­tar e auto­ma­ti­ca­mente o docu­mento de Inde­sign activo irá importar as cores para a Palete Swatches.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O que é o CMYK?

O CMYK é um acrónimo para ciano, magenta, amarelo e preto. Muitas vezes referida como cores de selecção, impressão em cores ou impressão de quatro cores.Quando esses modelos de cores são combinados produzem uma gama completa de cores que dão uma máquina de offset o poder de reproduzir textos e imagens com resultados surpreendentes.  

Como funciona o CMYK?
O CMYK é um modelo de cores subtractivas. Ciano, magenta, amarelo e preto são aplicadas a fim de mascarar sobre um fundo branco (papel). Assim, o termo subtractivo significa que subtrai a luminosidade do branco.  

Como o trabalho é convertido para CMYK?
A conversão do trabalho em CMYK é chamado de separação de cores. O processo começa por separar o trabalho em RGB (vermelho, verde e azul), normalmente feita com um scanner digital ou fotos tiradas em câmaras digitais, etc... O segundo passo é inverter cada cor separadamente. A imagem negativa produzida de cada separação representa o Ciano, Magenta e Amarelo com valores em conformidade.  

E quanto à cor do preto?
A separação do preto foi criado para resolver o problema com as cores escuras com um acabamento marrom enlameada. A combinação de ciano, magenta e amarelo produz um preto que parece enfraquecido e lamacento.  
Ilusão de óptica?
A imagem abaixo é uma descrição visual de meio-tom. Este processo é uma ilusão de óptica que imita um tom de cor suave e contínua a olho nu. Quando olha para mais perto, você pode ver que a obra é composta de pontos de cada separação (CMYK - ciano, magenta, amarelo e preto). Se você olhar ainda mais, você vai notar que cada ponto não é 100% cor sólida, é realmente uma transparência e é sobreposta por outra cor na sequência (CMYK) para formar uma nova cor. Estes pontos são medidos em pontos por polegada (DPI). Quanto mais pontos por polegada, melhor qualidade e nitidez. A diferença de qualidade entre uma imagem de 72 dpi e uma imagem de 300dpi pode fazer uma enorme diferença em sua impressão.
 

Para se saber a resolução adequada a cada lineatura é só multiplicar por 2 (lineatura x 2). Ex.: Quando a lineatura é de 150 lpi teremos de ter uma resolução de pelo menos 300 dpi, ou seja 150 x 2 = 300. Se a lineatura for de 175 lpi, então a resolução adequada é 350 dpi (175 x 2 = 350).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dica: Fill e Stroke no Indesign

Olá pessoal, tudo bem? Espero que gostem desta dica para o indesign, illustrator e photoshop.
Para retirares a cor do teu Stroke ou do Fill de um objecto simplesmente selecciona o objecto que queres retirar e carrega na tecla da "Barra" por cima do TAB. E para trocares o Stroke para Fill e vice versa é só carregares na tecla "X". Para voltares às definições originais do Fill e Stroke, é só carregares com a tecla de atalho "D".

Espero que tenham gostado.:)

domingo, 23 de janeiro de 2011

A Importância da Cor nas Embalagens como factor influenciador no momento da compra

Ao pesquisar em vários sites sobre cor cada vez mais me deparo com uma variedade de materiais de pesquisa sobre a importância da cor, e que realmente se vê a importância da mesma no nosso dia-a-dia.
Aqui deixo-vos um site que alberga um documento em PDF que nos elucida e tenta-nos fazer entender a influência da cor nas embalagens no momento da compra.

Site:

A importância da Cor nos Vinhos

Boa tarde a todos.

Hoje achei esta informação num site que achei muito interessante para quem goste ou aprecie vinho (que não é o meu caso:)).
Ao analisar a cor é possível antecipar algumas características do vinho como idade, estado de conservação e estrutura. Quando visualizamos o aspecto de um vinho observamos limpidez, presença de gás, intensidade e tonalidade da cor. As duas primeiras variáveis podem indicar algum tipo de "doença" ou alteração do vinho.
Limpidez: os vinhos devem apresentar-se perfeitamente límpidos, sem resíduos, salvo os vinhos muito velhos que podem ter depósito de matéria corante. Falta de limpidez geralmente é sintoma de algum tipo de alteração já que as contaminações pela presença de bactérias ou leveduras resultam na perda de limpidez. Ao se deparar com um vinho turvo, se for num restaurante peça a troca por outra garrafa igual, se for um vinho adquirido em loja ou supermercado solicite também a troca. Se não for possível não tudo está perdido: abra e experimente. Se não tiver alterações no aroma e sabor, foi falso alarme.
Gás: algumas garragas acrescentam no momento do engarrafamento, pequenas quantidades de gás carbónico nos vinhos brancos para ressaltar os aromas e dar vivacidade. Este gás não pode ser perceptível a olho nu. Se o vinho apresentar gás na forma de pequenas bolhas na borda do copo, agite para eliminá-las. Podem ser ocasionadas por resíduos de detergente, muito frequente em copos mal enxaguados. Se não desaparecerem e vem acompanhadas de falta de limpidez, proceda como indicamos acima.
Cor: as duas variáveis principais são: a intensidade e tonalidade.
Figura das Diferenças de Cor

Nos vinhos brancos: Como mostram as figuras, a gama de cores do vinho branco vai de branco dourado pálido ao amarelo intenso. Quanto mais pálido e branco, mais jovem e proveniente de regiões com menos maturação. Quanto mais amarelo, mais velho ou mal conservado. A cor, com a acção da luz e da temperatura, "enferruja". Os vinhos maduros apresentam cor dourada com reflexos ténues amarelos.
A conservação do vinho, seja branco como tinto, é fundamental para manter sua integridade.
Os brancos e espumantes são os mais sensíveis à acção da luz e da temperatura. Os mesmos devem ser guardados em local totalmente abrigado da luz e a temperaturas inferiores a 15ºC.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Esta não sabia...:)

Qual é a cor que mais atrai as mulheres?
Se você quer chamar atenção das mulheres... Que tal utilizar uma cor que atrai as mulheres?! A resposta é simples, vermelho. Uma pesquisa recente publicada no Journal of Experimental Psychology mostrou que os tons avermelhados fazem com que os homens passem a impressão de que são mais poderosos. De acordo com a pesquisa, mulheres que vêm os homens de vermelho acreditam que eles têm um melhor status, são mais ricos e mais capazes de ascender socialmente. E isto estaria ligado à capacidade de atracção.
O vermelho funcionaria de maneira semelhante em todos as culturas. De acordo com os pesquisadores, Japão, África e China ligam esta cor ao status social. Na Roma Antiga, os homens importantes era conhecidos por usarem vermelho e o tapete usado para receber pessoas importantes também é do mesmo tom. Segundo a pesquisa, a atracção pela cor tem raízes biológicas, já que muitos primatas, com o babuíno, têm o vermelho destacado na coloração de seus machos alfa, geralmente os mais activos no acasalamento, segundo o Discovery News.
Andrew Elliot, responsável pelo estudo, diz que a cor desperta um tipo de sentimento animal nas mulheres. A pesquisa foi realizada com 288 mulheres e 25 homens, todos heterossexuais ou bissexuais. Os participantes deram notas para fotografias de homens vestindo camisa vermelha (algumas coloridas pelo computador) quanto à atractividade e a vontade que tinham de namorar, beijar e realizar actividades sexuais com eles. Os entrevistados também relataram outras qualidades dos homens avaliados, como gentileza, simpatia e extroversão.

Os resultados mostraram que os efeitos do vermelho estão ligados a status e romance, faz com que o homem pareça mais poderoso e sexualmente desejável, mas não mais sociável. O estudo foi conduzido com participantes do Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e China, o que indicaria que a sensação despertada pela cor não depende da cultura e está mais ligada à questões biológicas.


Fonte:

Revista Galileu